quinta-feira, 26 de julho de 2012

Calendário diocesano de agosto



04
Dia São Maria Vianney, dia do Padre – Atenção para com seu(s) pastor(es)
05
2º Congresso Catequético - Eunápolis
15
Festa de Nossa Senhora D’Ajuda - Santuário
18
Encontro do Núcleo da CRB - Porto Seguro
19
Encontro Diocesano do Apostolado da Oração - Porto Seguro
23 a 25
Ampliada Regional NE 3 - Pastoral da Juventude - Itabela
24 a 26
III Cursilho Feminino da Diocese de Eunápolis - MCC - Casa de Retiros

terça-feira, 17 de julho de 2012

Bispo Diocesano Dom José Edson celebra missa solene de Padroeira

No dia 16 de julho de 2012 o bispo diocesano de Eunápolis Dom José Edson Santana Oliveira presidiu solenemente a Eucaristia que encerra os festejos da padroeira Senhora do Carmo, concelebrada pelos frades servitanos frei Denilson, administrador, frei Reginado Ezequiel, vigário, Frei Givanildo, prior geral e frei Antoniel, mestre de noviços e o diác. permanente, da Irmandade do Senhor do Bonfim!
Dia de muita alegria para os católicos belmontenses que tiveram a alegria de ter o Filho, Senhor Jesus do Bonfim, padroeiro popular da Bahia, visitando sua mãe, a Senhora do Carmo, acompanhado pela Irmandade, vinda de Salvador!
Foi uma Missa muito bonita, cheia de muitas graças, seguida da tradicional procissão a Nossa Senhora do Carmo.









Senhor Jesus do Bonfim visita Belmonte


Com um imenso empenho do Frei Denilson,MsS, administrador de nossa Paróquia e da sra. Juranice Assis  e com o apoio da prefeitura, junto à Arquidiocese de São Salvador-Ba, nas pessoas que compõem a Irmandade do Senhor Jesus do Bonfim, a mesma imagem, na tarde de 15 de julho de 2012, chega a Belmonte para integrar os festejos da padroeira Nossa Senhora do Carmo. A imagem que é para o povo baiano, na Igreja do Bonfim o maior centro da fé católica, e ainda daquelas que, pelo sincretismo, têm no local o ponto máximo da religião, foi recebida às portas da cidade, na Barrinha por uma comitiva de mais de 5.000 fiéis do município e vindos da capital e cidades vizinhas que perfez uma caminhada pelo centro da cidade, tendo à frente do cortejo uma bateria de motocicletas, num ensurdecedor buzinaço e uma viatura da policia militar. Em frente ao hospital local a imagem parou e frei Antoniel,MsS – mestre de noviços e ex-vigário desta paróquia, conduziu uma prece de benção aos enfermos e funcionários daquela instituição, bem como em frente ao  Abrigo São Vicente de Paulo, o cortejo fez uma breve pausa, conforme anunciado pelo Frei Denilson, para abençoar aquela entidade e os idosos sob seus cuidados, onde, mais uma vez Frei Antoniel,MsS proferiu um breve apelo à população belmontense para que, sob o olhar do Senhor Jesus do Bonfim, possa olhar com atenção para aquele Abrigo, dado que Frei Denilson vinha em cima do carro junto à imagem, finalizando a caminhada na Igreja Matriz de Nossa Sra. do Carmo, onde  iniciou o último dia da novena, presidido pelo frei Denilson, com a participação dos freis Antoniel, Reginaldo Ezequiel (vigário paroquial), mais os noviços do Instituto, diác. permanente Dórea, vindo de Salvador.


















terça-feira, 10 de julho de 2012

HOMILIA NO 4º DIA DO NOVENÁRIO A NOSSA SRA. DO CARMO, EM BELMONTE 10/07/12


Caríssimos irmãos e irmãs, meu saudoso povo belmontense, nesse quarto dia no qual seguimos em preparação à solenidade de nossa padroeira, a Senhora do Carmo, Jesus vive e é o Senhor! Foi-nos proposto como reflexão, nesta noite, refletirmos sobre o sublime dom que Deus nos confere – SER CATÓLICO, a partir de I Tim 6,3-5, breve perícope paulina que versa sobre a unidade no cristianismo advertindo-nos sobre pregadores, ditas igrejas que “... ensinam de outra forma e discordam das salutares palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como da doutrina conforme à piedade. 
Antes de mais ser católico é ser um cristão, que segue a pessoa de Jesus Cristo, o Salvador da humanidade, e prossegue sua missão no mundo. É aquele que é batizado, crê em Jesus Cristo, professa sua fé cristã e vive de acordo com o Evangelho. Pelo batismo, ele se torna membro da Igreja Católica.
A expressão “católico” deriva-se do grego “Kat-holon”, ou em grego seria: Καθολικός. Ao longo dos dois primeiros séculos de nossa era os seguidores de Jesus Cristo começaram a ser reconhecidos como “cristãos” e “católicos”. As duas palavras eram utilizadas indistintamente. Ser católico já significava “ser plenamente cristão”. O Catolicismo é, no entanto, o Cristianismo na sua “totalidade”. A forma mais completa de obedecer ao mandato do Mestre antes de sua volta para o Pai, em Mc 16,15: “Ide e pregai o Evangelho a toda criatura”. Há consequentemente, uma catolicidade vertical, que é ter o Cristo todo, ou seja, ser discípulo; e uma catolicidade horizontal, que é levar o Cristo a todos, ou seja, ser missionário. Isso é ser católico: totalmente discípulo, totalmente missionário, totalmente cristão! 
Até onde se sabe o termo “católico” popularizou-se a partir de Santo Inácio de Antioquia, que fora discípulo de São João, pelo ano 110 d.C. Significa tanto a “universalidade” da Igreja como a sua “autenticidade”. Quase na mesma época, São Policarpo utilizava o termo “católico” também nesses dois sentidos. São Cirilo de Jerusalém (315-386), bispo e doutor da Igreja, dizia: “A Igreja é católica porque está espalhada por todo o mundo; ensina em plenitude toda a doutrina que a humanidade deve conhecer; conduz toda a humanidade à obediência religiosa; é a cura universal para o pecado e possui todas as virtudes”.
É através da fé cristã, que o católico compreende, aceita e vive a doutrina da Igreja, com seus princípios e práticas. Celebra com a comunidade cristã os sacramentos. Abraça e vivencia a ética cristã. A Igreja é católica porque continua a presença e a missão de Jesus Cristo. “Onde está Cristo Jesus, está a Igreja católica” (Santo Inácio de Antioquia). Ela guarda e comunica a integridade da fé. Assim ser católico é continuar a presença de Cristo no mundo numa busca constante e esforço de sermos outros Cristos, através de nossa prática e vivência da fé.
       
A catolicidade,o caráter universal, enviada a todos é nota da Igreja. É traço essencial da identidade e missão da Igreja. Tal caráter constitui um dos atributos da Igreja, ao lado da unidade, da santidade e da apostolicidade. No credo niceno-constantinopolitano, o cristão confessa que a Igreja é católica. O ser católico é dom de Jesus à Igreja. Ela o possui porque o Cristo lhe concede a catolicidade pela ação do Espírito Santo.
A Igreja é convidada a realizar a catolicidade. Em razão dessa nota, a Igreja é um grande e perpétuo motivo de credibilidade e uma prova irrefutável de sua missão salvadora. A catolicidade é um dado fundamental do mistério da Igreja. Só a fé pode reconhecer que a Igreja recebe esta propriedade de sua fonte divina. Eis a alegria, a bem-aventura que Jesus nos confere, de pertencermos a esta Igreja Católica, em sua natureza. É muito mais que uma denominação, um título apenas!
A Igreja é católica porque nela Jesus Cristo está presente. Na Igreja subsiste a plenitude do Corpo de Cristo, unido à sua Cabeça, que é o Salvador. Em nossa Igreja existe a plenitude dos meios de salvação. Ela os administra, oferecendo-os aos seus membros que o acolhem na fé. Nela existem todos os sacramentos, a confissão completa de fé e o ministério ordenado na sucessão dos apóstolos. Ela é católica porque é destinada para salvar a todos os seres humanos. A missão evangelizadora constitui uma exigência da catolicidade da Igreja. Se empenha para testemunhar, anunciar e difundir o Evangelho do Reino de Deus a todos os povos. Ela também é católica porque é universal. Dirige-se a todos os seres humanos. Acolhe e integra todos os que se convertem ao Salvador e são batizados. Está difundida por toda a parte do mundo.
Assim, o católico é chamado a ser membro vivo, consciente e atuante da Igreja. É iluminado e fortalecido pelo Espírito para testemunhar a fé na vida e comunicar a boa nova de Jesus a todos os seus contemporâneos, para que possam conhecer a Palavra de Deus e participar da comunidade cristã.
A Igreja é comunidade de salvação. Foi instituída por Jesus para continuar sua missão redentora até o fim do mundo. O vocábulo “Igreja” provém do grego “ekklesía” significa convocação, reunião, assembleia, comunidade. Designa o povo que Deus convoca e reúne de todos os recantos da terra, para constituir a comunidade dos que, pela fé e pelo sacramento do batismo, se tornem filhos de Deus, discípulos de Jesus, templos do Espírito Santo, irmãos uns dos outros, missionários do cristianismo e herdeiros do Reino de Deus.
A missão da Igreja é evangelizar. Prosseguindo a obra do Salvador, a Igreja proclama e torna presente o Reino de Deus, para que todos os homens conheçam Jesus, amem o Mestre de Nazaré, sigam o Cristo, reconheçam nele o único Salvador e vivam de acordo com a Palavra de Deus.
A Igreja é comunidade abrangente dos discípulos de Jesus. É formada pelos cristãos católicos do mundo inteiro.
E aqui, em Belmonte a Igreja está sob os auspícios, o olhar da Virgem do Monte Carmelo, que pela intercessão da qual, somos interpelados a viver profunda e ativamente tal catolicidade como quis seu fundador, nosso Senhor Jesus Cristo. Viva Nossa Senhora do Carmo!