terça-feira, 22 de novembro de 2011

BREVE HISTÓRICO DA IGREJA NOSSA SENHORA DO CARMO

A história de Belmonte começa no início do século XVIII. Os padres jesuítas de Portugal, erguem nas margens do rio Jequitinhonha uma pequena Igreja (capela) para catequisar os índios chamada Nossa Senhora da Madre de Deus. São Pedro do Rio Grande era o nome do povoado. Em 11 de abril de 1718, por Alvará Régio, foi criada a sede de Nossa Senhora do Carmo de Belmonte que em 23 de maio de 1891, por Ato Estadual, foi elevada à categoria de cidade.

 
O nome dado ao povoado, em 1764, tornando-se vila, foi de Vila de Nossa Senhora do Carmo de Belo Monte. Foi dado este nome em homenagem à cidade de Belmonte, Portugal, onde nasceu Pedro Álvares Cabral.
A cidade de Belmonte com seus lindos casarões da época áurea do cacau, no final do século XIX é uma boa opção turística da Costa do Descobrimento.
Lindos passeios de barco pelo rio Jequitinhonha podem ser feitos diariamente. Um deles leva os turistas até a Ilha de Comamdatuba no Município de Una. Outros vão até a cidade de Canavieiras.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

ANO LITÚRGICO - AS SOLENIDADES

 As celebrações litúrgicas, segundo a importância que lhes é atribuída, distinguem-se e são denominadas desta forma: solenidade, festa, memória. As solenidades são os dias principais. A sua celebração inicia-se com as Vésperas I no dia anterior. Algumas solenidades têm também Missa própria da vigília, que se utiliza na tarde do dia anterior, se a Missa se celebra nas horas vespertinas! As principais Solenidades do Ano Litúrgico são: 
 - Epifania do Senhor
 - Batismo do Senhor
 - 4ª feira de Cinzas
 - Páscoa da Ressurreição
 - Ascensão do Senhor
 -
Pentecostes
 -
Santíssima Trindade
 -
Corpus Christi
 -
Sagrado Coração de Jesus
 -
São Pedro e São Paulo
 -
Assunção de N. Senhora
 - Todos os Santos
 - Cristo Rei
 - 1º Domingo do Advento
 - Natal do Senhor
 - Sagrada Família

CONSIDERAÇÕES LITÚRGICAS - NOVEMBRO 2011

06 - Solenidade de Todos os Santos - Cor Branco
BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO PERSEGUIDOS POR CAUSA DA JUSTIÇA
Leituras
Ap 7,2-4.9-14 = Vi uma multidão imensa de gente de todas as nações
Sl 23 = É assim a geração dos que procuram o Senhor

1Jo 3,1-3
= Veremos Deus tal como é
Evangelho:
Mt 5,1-12a = Alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa
"Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus". Com esta bem-aventurança refletimos uma conseqüência da santidade cristã, na realidade de nossa existência: a santidade provoca a mentalidade do mundo, que reage com perseguição; com as mais variadas formas perseguição, desde aquela física como aquela psicológica.

13 - 33º Domingo do Tempo Comum - Cor Verde
FOSTES FIEL NO POUCO, VENHA PARTICIPAR DA MINHA ALEGRIA
Leituras
Pr 31,10-13.19-20.30-31 = Com habilidade trabalham as suas mãos
Sl 127 = Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos
1Ts 5,1-6 = Que esse dia não vos surpreenda como um ladrão
Mt 25,14-30 = Fostes fiel no pouco, vem participar da minha alegria
Somos administradores de dons divinos, dos talentos que um dia serão restituídos ao Senhor, quando acontecerá o encontro definitivo com Deus, quando a Ele apresentaremos o que produzimos no decorrer de nossa existência.  
Outro elemento que chama atenção é o “como” esperar a vinda do Senhor. Que atitudes assumir enquanto aguardamos o dia do encontro com Deus? Ou ainda: como deveremos nos apresentar diante de Deus quando ele pedirá contas daquilo que fizemos na vida? A celebração deste domingo direciona a atenção dos celebrantes para o dia do encontro. Mas, mais que isso, as celebrações de novembro chamam atenção para o contato com o fim dos tempos, para o destino da humanidade.

20 - Jesus Cristo Rei do Universo - Cor Branco
ASSENTAR-SE-Á EM SEU TRONO E SEPARARÁ UNS DOS OUTROS
Leituras
Ez 34,11-12.15-17 = Quanto a vós, minhas ovelhas, farei justiça
Sl 22 = O Senhor é o pastor que me conduz
1Cor 15,20-26.28 = Entregará a realeza a Deus Pai
Mt 25,31-46 = Assentar-se-á em seu trono e separará uns dos outros

Na conclusão do Ano Litúrgico celebramos a realeza de Jesus Cristo. Proclamamos em nossas liturgias que Jesus é Rei, que seu Reino não é desse mundo, mas convive conosco, especialmente no relacionamento que dispensamos a quem está debilitado na vida. 
Existe uma condição para participar e comungar da vida plena e eterna, que é a realização da salvação divina: comportar-se e agir como Deus, que se preocupa com cada um; de modo especial, com aquele que tem a vida ameaçada ou vive de modo debilitado sua existência. Este é o critério mais importante que será considerado no final dos tempos, no juízo final.  
O julgamento será a manifestação daquilo que fazemos a Cristo neste mundo, na pessoa do doente, do faminto, do sedento, do preso.... Não haverá surpresa para quem reconhece Jesus presente, na pessoa do necessitado. Essa é a religião pura e sem mancha (cf. Tg 1,27), a base do julgamento final, quando Jesus Cristo se manifestará como Senhor e como Rei do Universo.

 27 - I Domingo do Advento - Cor Roxo
VIGIAI, PORTANTO, PORQUE NÃO SABEIS QUANDO O DONO DA CASA VEM!
Leituras
Is 63,16b-17.19b;64,2b-7 = Ah! Se rompesses os céus e descesses
Sl 79 = Iluminai a vossa face sobre nós

1Cor 1,3-9
= Esperamos a revelação de Nosso Senhor Jesus Cristo
Mc 13,33-37 = Vigiai: não sabeis quando o dono da casa vem
Vigiar é viver atento à tarefa que nos foi confiada por Deus. Significa orientar a vida em vista do projeto do Senhor, sem se perder em distrações, sem dormir e sonhar com outros projetos, que não o do Reino de Deus. Vigiar significa também ser fiel à tarefa recebida no Batismo e realizá-la reconhecendo que o Senhor nos “dará a perseverança (...) até o fim; até o dia de Nosso Senhor Jesus Cristo” (2a leitura), dia da 2a vinda de Jesus Cristo. 
É com esse conceito que entendemos a preparação do Tempo Natalino, especialmente neste início de Advento, como proposta de renovação para um novo tempo da vida. Renovar-se como quem olha para novas metas e se decide a caminhar com mais empenho até alcançar a grande meta de viver eternamente na luz de Deus. É também tempo favorável para reorientar a vida para Deus; tempo para viver no tempo divino que age na história.