segunda-feira, 29 de novembro de 2010

ASSEMBLEIA DIOCESANA

Nos dias 26, 27 e 28 de novembro, na Casa de Retiro em Eunápolis, aconteceu a XIV Assembleia Pastoral Diocesana. As paróquias, quase-paróquias, movimentos, pastorais e serviços se reuniram para fazer uma avaliação da sua caminhada em 2010, e projetar novos planos para 2011. Logo no primeiro dia, o bispo de Eunápolis, D. Jose Edson Santana Oliveira fez a sua avaliação. No segundo dia, além das reflexões sobre a nossa condição pastoral, conduzidas pelo calas Jacilda e Fernando e novos desafios, foi apresentado aos participantes pelo Pe. Aleesandro Colen, coordenador de pastoral diocesano, um projeto pastoral baseado no Documento de Aparecida.
No terceiro dia, houve o planejamento e algumas colocações práticas a respeito do próximo ano, tendo em vista a celebração das Bodas de Crista da diocese. Durante todos os dias havia um momento celebrativo e orante.
Nossa paróquia estava representada pelo Frei Antoniel,MsS, por Renilda, coordenadora do CPP e Raymundo, coordenador do CAE!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

APROFUNDANDO-SE NOS DEZ MANDAMENTOS

Quarto Mandamento: Honrar Pai e Mãe.
Visão Positiva
1.O respeito aos pais vem como desdobramento do respeito a Vida e a Família, visto que eles são os colaboradores de Deus na geração dos novos homens e mulheres. A Família é chamada a IGREJA DOMÉSTICA, A CÉLULA ORIGINÁRIA DA SOCIEDADE.
2.Cristo Jesus quis se encarnar no seio de uma família junto com Maria e José.
3.A Igreja é a grande família de Deus tendo o Senhor como Pai, Cristo como irmão e Maria a mãe de todos os povos.
4.Como consequência deste preceito fica o dever do respeito as autoridades legitimamente constituídas pois assim como os pais recebem do próprio Deus o seu poder IPe 2,18-22.
5.CIC n. 2201 “A comunidade conjugal está fundada no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos esposos, a procriação e a educação dos filhos”.
6.Os pais devem estar abertos a acolher o número de filhos que Deus lhes quiser enviar.
7.Só se pode chamar família aquela comunidade composta de dois cônjuges, homem e mulher, juntamente com seus filhos nunca se pode chamar família uniões homossexuais, ou coisa do gênero.
8.Só se pode chamar família aquela comunidade composta de dois cônjuges, homem e mulher, juntamente com seus filhos nunca se pode chamar família uniões homossexuais, ou coisa do gênero.
9.Cabe aos pais o direito e dever insubstituível de educar seus filhos em todas as dimensões, cultural, religiosa e inclusive sexual pois é no seio da família dimensões, cultural, religiosa e inclusive sexual pois é no seio da família através do testemunho dos pais que os filhos aprendem o que significa uma comunhão de amor, continência, oração, fé, virtudes...
10.O Estado e a Igreja apenas são estruturas de auxilio e nunca pode suprimir, sufocar ou substituir esta função educadora dos pais. Podem os pais, contudo criar associações e agremiações que os auxilie concretamente a sua paternidade de acordo com suas convicções religiosas e morais.
11.O quarto mandamento não apenas diz respeito aos direitos dos pais sobre os filhos, como também o seu contrario: o direito dos filhos em relação aos pais.
Concretização
1.Os filhos devem sempre respeito e obediência aos pais a menos que aquilo que for ordenado implique em algo contra a Fé e a Moral.
2.Os filhos devem aceitar com reverencia e de bom grado a correção de seus pais principalmente quando for em vista da reparação de algo errado que realizaram e em vista da sua educação e amadurecimento. Eclo 30,1-2; Ef 6,4
3.Caber aos filhos o cuidado aos pais quando estes se encontrarem em estado critico de saúde ou de idade avançada; dando preferência para um cuidado pessoal e dentro do próprio âmbito familiar a não ser que seja sumamente impossível, assim evitando qualquer tipo de postura que implique no abandono e solidão dos pais como os encarcerar em um asilo de idosos.
4.Os filhos devem gozar de liberdade na escolha de sua profissão e vocação.
Virtude
1.Piedade, Obediência e Amor filial.
2.Respeito, cuidado e atenção filial.

BINGO BENEFICENTE E MISSA DA SAÚDE

A Paróquia Nossa Senhora do Carmo está promovendo um grande bingo beneficente, tendo em vista as devidas reformas de nossas igrejas!
1º prêmio: uma geladeira
2º prêmio: um Uno 0 Km

Valor: R$20,00
A correr no dia 27/02/2011 no Estádio de Belmonte!
Participe!


E no dia 26/03 estaremos celebrando em nossa Paróquia a Missa da Saúde com Frei Rinaldo Stecanela, da Tv Século XXI, a partir das 16:00h. Você é nosso convidado para este momento de bençãos e cura em nossa paróquia!

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

A Paróquia, o que é?

A paróquia é “casa de Deus” no meio das casas dos homens, templo de Deus edificado por pedras vivas, que são todos os batizados; é o “corpo de Cristo”, através do qual Ele continua a se expressar, a ir ao encontro das pessoas e a realizar sua tríplice missão entre os homens; é o concreto e visível “povo de Deus”, que irradia no mundo a luz de Cristo, difunde o sal e o fermento benéfico do Evangelho e vai fazendo aparecer os sinais de que o Reino de Deus anunciado já está no meio de nós. Na paróquia, a Igreja inteira se expressa e realiza a missão recebida de Cristo: a) anunciar e acolher a Palavra de Deus; b) testemunhar a vida nova recebida no Batismo, buscando e expressando a santidade de vida; c) organizar e realizar a caridade pastoral, em nome de Jesus, Bom Pastor, e a seu exemplo.
Muitas poderiam ser as definições da paróquia; cabe-lhe bem o conceito de “comunidade missionária dos fiéis em Cristo” no meio do mundo. Ela é comunidade de comunidades, pessoas, grupos, organizações e instituições, que estão a serviço da missão recebida de Cristo; esta mesma missão se expressa na diocese, confiada ao bispo, sucessor dos Apóstolos, e na sua universalidade da Igreja, confiada ao pastoreio do Sucessor de Pedro, comunidade de comunidades de discípulos missionários de Jesus Cristo no meio do mundo.
A paróquia é o ícone visível daquilo que a Igreja de Jesus Cristo é na sua totalidade. Evidentemente, nenhuma paróquia se basta a si mesma, nem realiza sozinha e autonomamente a sua missão, mas o faz na comunhão da Igreja particular (a diocese) e da comunhão universal da Igreja. Contudo, a paróquia é a Igreja “na base”; se ali a vida e a missão da Igreja acontecem, também na grande Comunidade eclesial elas acontecem; do contrário, a Igreja corre o risco de “rodar no vazio” e de se reduzir a uma série de instituições, sem chegar ao povo e às pessoas concretas.
Dom Odilo Cardeal Pedro Scherer - Arcebispo de São Paulo

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Assembleia do Povo de Deus

O que vimos foi um relato das paróquias e foranias de como foram acolhidas as Diretrizes diocesana, quais as dificuldades encontradas; especialmente quanto à prioridade fixada: Formação, Família, Juventude, para chegarmos a Renovação das Paróquias. E a partir dessa, revisão, uma nova proposta será formulada, desta vez mais amadurecida, e já iluminada pelos avanços e tropeços desses anos de intenso trabalho na diocese. Uma visão geral da Assembleia do Povo de Deus pode ser de grande proveito para os nossos diocesanos, para reflexão pessoal ou comunitária, nos conselhos, coordenações e nos encontros de grupos e serviços pastorais.
Recordando o caminho feito
Sob o impacto da Conferência de Aparecida, que aconteceu em 2007, e das Diretrizes da CNBB para 2008 a 2010, a Igreja abraçou como prioridade, a Renovação Paroquial, dando pistas para que as nossas paróquias se tornassem mais missionárias. Você pode perceber quais os caminhos que a nossa diocese tomou:
• As paróquias renovaram os Conselhos Paroquiais. Muitas não funcionavam bem. Todas passaram a dar importância ao CPP e o CAE nas decisões comunitárias.
• O Documento de Aparecida passou a ser instrumento juntamente com as Diretrizes, pelos padres, nas foranias, e polos leigos, nos conselhos,
• A Equipe Missionária Diocesana começou a estudar uma proposta adequada à nossa realidade, preparou os primeiros missionários e deu início ao itinerário missionário nas Paróquias. Algumas paróquias deram passos concretos na linha missionária, incluindo a formação de leigos, visitação, introdução da Infância e Adolescência Missionária, Visita da Imagem de Nossa Senhora D’ Ajuda entre outras iniciativas.
• A Pastoral Familiar começou pelo estudo das Diretrizes, e tem marcado presença nas paróquias, nas celebrações da Semana da Família, no Congresso da família, no dia do nascituro e outras ocasiões. O Encontro de Casais com Cristo e Cursilho de Cristandade já foram implantados em diversas paróquias. Há um esforço de repensar e melhorar os Encontros de Noivos e Batismo, e começa a preparação para acolher os casais em segunda união.
• Alguns movimentos e grupos adotaram o modo da Leitura Orante da Bíblia e já percebem os frutos dessa prática.
• As Diretrizes Sacramentais Diocesana e do Conselho Econômico e Pastoral começou a ser mais conhecido e colocado em prática.
Há outros tantos pontos de renovação que aconteceram nestes anos. Cito apenas estes, por estarem mais ligados às "pistas" de ação evangelizadora Diocesana. Estes, contudo, já demonstram que grandes passos estão sendo dados na linha da renovação paroquial.
O que poderia ser melhor
Tivemos também dificuldades, especialmente nas áreas de Iniciação à Vida Cristã e Grupos de Reflexão. A Iniciação à Vida Cristã, grande bandeira do Ano Catequético, ainda não foi assimilada na maioria das paroquias. Os pequenos grupos que o Documento de Aparecida propõe, para que a Paróquia se torne uma "rede de comunidades", Em nossa diocese já vivemos esta realidade desde o dia da fundação da diocese... Faz-se necessária uma mudança de mentalidade dos lideres de grupo e pastoral, do clero, do povo cristão. E isso acontece aos poucos. Há que preparar o terreno, colocar a semente, esperar e confiar no Espírito Santo, que é ele quem conduz a nossa Igreja. É o sopro do Espírito que está nas palavras do Documento de Aparecida pedindo para empreendermos o caminho missionário. A Catequese do Brasil sugere que se faça a experiência de formar discípulos através do itinerário da Iniciação. A Igreja vem agora dizer que a força unificadora para levar adiante a renovação paroquial é a Palavra de Deus, que nos coloca em contato direto com Jesus Cristo, A afirmação mais clara e insistente, é de que não acontecerá renovação alguma nas nossas paróquias, sem uma aproximação intensa, orante e definitiva com Jesus Cristo e sua Palavra. Se abrirmos caminho para a Palavra, vivida e transformada em oração, se nos tornamos, de fato, discípulos da Palavra, a renovação pastoral virá. Caso contrário será apenas mais um plano de estratégias e métodos, desses que vêm e depois desaparecem como fumaça:
Vamos pensar juntos
Temos que ir amadurecendo as ideias, preparando o terreno para viver o que vamos decidir em nossa Assembleia Diocesana. Daí a importância de começarmos desde já a colher sugestões, conversar em nossos conselhos, trocar ideias nos movimentos, serviços e grupos de pastoral. Sugiro aqui alguns pontos:
1. A Bíblia - Além das leituras ouvidas nas missas e cultos dominicais, quais as ocasiões de contato com a Palavra de Deus que acontecem nos seus movimentos, comunidade local? Você já participou de algum curso bíblico promovido regularmente pela paróquia ou por algum movimento? Quem quer conhecer mais a Bíblia encontra na Paróquia o que procura? As equipes de pastoral, os movimentos, têm a Bíblia como livro de orientação e oração, para iluminar suas atividades? Os Grupos de Reflexão Permanentes são acompanhados na sua paróquia? Contam com incentivo? Como podem ser multiplicados e alimentados? Há pessoas habilitadas para orientar esses grupos? Como fazer chegar a Bíblia até os mais pobres, para os quais o preço é inacessível e a leitura é difícil? Os adolescentes e jovens que terminam a catequese, continuam a ter contato com a Bíblia? Que caminhos podemos abrir para que os fiéis cheguem ao alimento da Palavra de Deus?
2. A Iniciação - O itinerário da Iniciação à Vida Cristã Depois disso foi tema de palestras, estudo dos Catequistas, quem sabe tema de leituras e entrevistas nas revistas cristãs e nas TVs católicas. Você sabe o que é iniciação? Sua comunidade tem atividades que levam a uma verdadeira experiência de encontro com Jesus Cristo vivo, a uma paixão pelo Reino de Deus? Quais são essas experiências e quais os resultados? Precisam de iniciação ao Mistério de Cristo não só os que ainda não ouviram falar dele, mas também aqueles que já receberam os sacramentos, mas vivem sua fé sem entusiasmo e sem compromisso de discípulos. É preciso reavivar o dom do encontro com Cristo vivo. Por onde começar? Que caminhos podem nos levar a essa iniciação de toda a comunidade paroquial?
3. Conversão pastora l- O Documento de Aparecida (DA,365ss), chama de "conversão pastoral" a decisão corajosa de abandonar aquilo que não favorece a transmissão da fé, dedicando espaços e recursos a novas formas de evangelizar. O que precisaria ser abandonado? Que novas formas de evangelização podem ser propostas? Paróquia deve ser comunidade missionária?
Considero que é necessário a “conversão missionária” das organizações e estruturas pastorais, em particular da paróquia, com tudo o que ela significa.
A paróquia deve-se tornar mais “comunidade de comunidades, grupos, associações, movimentos e organizações de discípulos missionários, que nela vivem e se expressam”.
Vejo a necessidade de se tomar uma nova consciência sobre a realidade da paróquia, no sentido teológico e pastoral, superando uma visão apenas burocrática ou jurídica.
“Ela é o rosto mais visível e concreto do Mistério da Igreja, ‘sacramento de salvação’ no meio do mundo; é uma comunidade de batizados, congregados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, vivendo a fé, a esperança e a caridade.”
A paróquia “se reúne em torno de Jesus Cristo, Senhor e Pastor da Igreja, representado visivelmente pelo ministro ordenado, que está no meio dela e à sua frente para servi-la na caridade. A assembleia eucarística é a expressão mais visível e sacramental da Igreja”.
A paróquia é, portanto, “casa de Deus’ no meio das casas dos homens, templo de Deus edificado por pedras vivas, que são todos os batizados; é o ‘corpo de Cristo’, através do qual ele continua a se expressar (...); é o concreto e visível ‘povo de Deus’, que irradia no mundo a luz de Cristo”.
Na paróquia, a Igreja inteira se expressa e realiza a missão recebida de Cristo: “anunciar e acolher a Palavra de Deus; testemunhar a vida nova recebida no Batismo, buscando e expressando a santidade de vida; organizar e realizar a caridade pastoral, em nome de Jesus, Bom Pastor, e a seu exemplo”.
Uma definição que cabe bem à paróquia é de “comunidade missionária dos fiéis em Cristo no meio do mundo”.
A paróquia “é o ícone visível daquilo que a Igreja de Jesus Cristo é na sua totalidade. Evidentemente, nenhuma paróquia se basta a si mesma, nem realiza sozinha e autonomamente a sua missão, mas o faz na comunhão da Igreja particular (a diocese) e da comunhão universal da Igreja”.
Contudo, a paróquia “é a Igreja ‘na base’; se ali a vida e a missão da Igreja acontecem, também na grande comunidade eclesial elas acontecem; do contrário, a Igreja corre o risco de ‘rodar no vazio’ e de se reduzir a uma série de instituições, sem chegar ao povo e às pessoas concretas”.
4. Soma e divisão - Há uma percepção generalizada de que as pastorais, os movimentos de espiritualidade, os diversos segmentos das comunidades paroquiais não atuam articulados, como uma família, mas isoladamente, como se cada um cuidasse só do seu pequeno canteiro. Isso enfraquece a vida comunitária e até pode ser fonte de tensões e conflitos. Se existem esta divisão, quais as razões? . Que ações favorecem a superação dessa dificuldade?
5. Formação - Vivemos em tempos de rápidas mudanças. Impossível acompanhá-las sem uma permanente formação pessoal e comunitária. Todos sabem que a formação exige um tempo de que não dispomos, recursos que não temos suficientes, pessoas preparadas, que são raras e muito ocupadas. Tudo isso levado em conta, não podemos viver sem ela. Sua comunidade oferece oportunidade de formação? Reserva recursos pra isso? Oferece, mas não há pessoas interessadas? Que fazer para tornar mais sólido o conhecimento e o compromisso com a fé?
Estou deixado inúmeras perguntas em aberto, nem sempre fáceis de encontrar respostas, concordo. Podem até deixar uma sensação de incerteza e desconforto. Mas podem provocar-nos a tentar novas estradas, sem medo e sem desânimo. Confio nisso, e também naquele que disse: "Eu estou convosco todos os dias (Mt 28,20)". Portanto a sua Palavra não é para nós uma lembrança do passado. Ele nos convoca hoje. E essa Palavra deverá nos mover para a renovação que buscamos.
Sobre o futuro
Igrejas, ministérios, organizações têm se voltado para a juventude. A necessidade de uma linguagem específica para este público, a renovação das lideranças, o potencial conflito entre gerações, o desejo de resguardar os jovens dos apelos mundanos são alguns dos motivos para tal olhar.
Os jovens vêm de fato ocupando espaços importantes como promotores do reino de Deus. Muitos se sentem chamados e desejosos de servir a Deus em ministérios específicos, em missões e em suas profissões. Outros talvez mais convencidos do que a geração anterior sobre as consequências do mandato cultural, sentem-se vocacionados a servir a Deus na arte, política, ciências sociais, música, literatura etc. Estes precisam de oração, "envio" e acompanhamento tanto quanto aqueles.
Alguns jovens naturalmente desejam introduzir novidades na Igreja: na forma de se relacionarem, nas noções de autoridade e hierarquia, na liturgia etc. Eles precisam ser escutados e, algumas vezes, confrontados.
Os jovens que estão titubeantes na fé devem ser primordialmente, acolhidos. Eles precisam de espaço para questionar sem ser rechaçados, buscando assim respostas em campo seguro. Os que vivenciam conflitos por causa de sua conduta moral precisam de abertura para conversas francas. Os que buscam a igreja principalmente como espaço de apoio emocional precisam ser desafiados a uma fé mais profunda.
Em todos os casos, a Igreja precisa fazer questão de estar com os jovens. E os jovens precisam fazer questão de estar com a Igreja. Jesus planejou uma Igreja intergeracional, em que velhos, adultos, jovens e crianças compartilhem entre si suas experiências únicas e adorem a Deus juntos com a humanidade e a grandeza próprias de cada fase da vida.
O tempo não para; os jovens, sempre os teremos conosco. Cada geração levantará questões à geração seguinte. A respeito dos jovens e adolescentes de hoje, poderíamos perguntar:
Serão profundos conhecedores da Palavra de Deus? Serão corajosos o suficiente para assumir uma fé exclusiva, num ambiente cada vez mais plural e relativista? Deixarão que as marcas de uma sociedade que se guia pelo mercado pautem as suas prioridades e suas agendas? Conseguirão não se deixar levar pela força de um evangelho adocicado, que faz bem apenas às emoções? Anunciarão o evangelho? Serão melhores promotores da justiça do reino? Estarão dispostos a sofrer por Cristo? Serão menos sectários? Caminharão um pouco mais na direção da unidade da igreja? Permanecerão firmes na moral cristã? Criarão seus filhos e suas filhas no caminho do Senhor? O que farão com a história das gerações que os precederam?
Essas perguntas podem contribuir para a pauta a ser elaborada pelas Paroquias e ministérios com e para os jovens. Abrir-se para os jovens é abrir-se para o novo. E mesmo que o novo pareça ameaçador, ele é fonte de renovação.

Eunápolis, 10 de Novembro de 2010.
Dom José Edson Santana Oliveira.
Bispo diocesano de Eunápolis.
Costa do descobrimento.
Até o dia 26 de novembro, na Casa de Retiro Sagrado Coração de Jesus, das Irmãs Missionárias Servas do Senhor.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

APROFUNDANDO-SE NOS DEZ MANDAMENTOS

Terceiro Mandamento: Guardar Domingos e Festas
Visão positiva
Pede-nos consagrar ao serviço de Deus o domingo e os dias de festa, e dedicá-los ao descanso.
- O sentido destas festas é recordar a obra criadora de Deus, sua ação salvífica em favor dos homens e opor-se à servidão do trabalho e ao culto do dinheiro.
- Contribui para cultivar a vida familiar, cultural, social e religiosa. (CICat 2168). O 3° mandamento do Decálogo lembra a santidade do sábado: "O 7º dia é sábado; repouso absoluto em honra do Senhor" (Ex 31,15).
- Jesus ressuscitou dentre os mortos "no primeiro dia da semana" (Mc 16,2). Enquanto "1º dia", o dia da Ressurreição de Cristo lembra a primeira criação. Enquanto "oitavo dia", que segue ao sábado, significa a nova criação inaugurada com a Ressurreição de Cristo. Para os Cristãos, ele se tomou o 1º de todos os dias, a primeira de todas as festas, o dia do Senhor, o "domingo".
Concretização
Combate ao laicismo e secularismo (uma visão autonomista do homem e do mundo, que prescinde da dimensão do mistério, descuida-a e inclusive a nega) presentes hoje em nossa sociedade, levando muitas pessoas a negarem Deus e terem o domingo como um dia qualquer, ofendendo a Deus e rejeitando a obra da salvação.
Virtude
A fé, virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que nos disse e revelou, e que a Santa Igreja nos propõe para crer, porque Ele é a própria verdade.

OS SETE SACRAMENTOS EM NOSSA VIDA

Os sinais (Sacramentos) são 7 porque Jesus está presente em toda a vida humana que se compõe de 7 momentos importantes:
Nascimento: surgimos para a vida, para uma família, sem ele não há o resto da história
Batismo: é o nascimento para Deus, sem ele não há o resto da história da vida de fé. Tornamos-nos seus filhos e parte de sua família (Igreja).
Alimento: sem o qual não se pode continuar vivo.
Eucaristia: sem o alimento a vida de fé morre. E o alimento é o próprio Deus feito homem (Cristo).
Maturidade: crescemos, assumi-mos nossa própria vida e nossas es-colhas. Lutamos com força de vontade para conseguir nossos objetivos e provarmos aquilo em que acreditamos.
Confirmação: somos adultos na fé. Lutando com a força do Espírito Santo para defendermos nossa crença em Deus e nos esforçando para testemu-nhar seu amor.
Ofensa-Perdão: erra-se, ofendendo a si mesmo e ao outros. E fazemos as pazes pedindo perdão a quem ofendemos.
Penitência: quando se erra, ofendendo a Deus, a si mesmo e ao outros, o próprio Deus nos convida à reconcilia-ção, mas também é preciso reconhecer o erro e pedir perdão.
Trabalho: todos sentem necessidade de se dedicar a uma tarefa, a um serviço em especial que seja útil à sociedade.
Ordem: Deus chama alguns para ser-viços especiais, à semelhança de seu Filho que veio servir. Este serviço (ministério) é em favor de todos os homens.
Amor e Procriação: muitos sentem vontade de dividir a vida com alguém. Querem gerar outras vidas, produzir frutos.
Matrimônio: Cristo ama sua esposa, a Igreja, e se une a ela em seu Eterno Amor. Esse amor se reflete no casal, que também gera vida, como Deus gerou na Criação do mundo.
Doença, Velhice, Morte. São realidades duras, mas presentes, donde se pode desesperar, se não se está preparado, ou se tirar lições de força e esperança. Diante da doença pro-curamos um tratamento adequado.
Unção dos Enfermos: Diante das realidades duras da vida, Jesus traz o conforto e a esperança (cura espiritual), fazendo-nos entender que também Ele sofreu e morreu, mas ressuscitou. E quando oportuno traz também a cura física.

Finalidade dos Sacramentos:
I. Pessoal: a própria santificação.
II. Eclesial: edificação da Igreja, para a constru-ção da Igreja, essa sem os sacramentos se acaba;
III. Cultual: os sacramentos são celebrados para a glória de Deus “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do Universo” (Ap 4,8).
IV. Pedagógica: cada sacramento nos ensina algo. Batismo: nascemos para Deus; Eucaristia: que temos sede e fome; Crisma: precisamos ser fortes e lutar até o martírio; Con-fissão: que estamos sujos; Unção dos En-fermos: a cura do corpo e da alma; Matrimônio: compartilhar o amor com outra pessoa; e Ordem: a ter um coração acolhedor, universal. Compartilhar com Deus nossa vida.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

ASSEMBLEIA PAROQUIAL

No próximo dia 23 de outubro, às 15:00 na Igreja São Francisco - Bairro Biela estará acontecendo a assembleia paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo, avaliando 2010 e planejando 2011.
Você que se sente parte desta Igreja paroquial está convidado!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

APROFUNDANDO-SE NOS DEZ MANDAMENTOS

Segundo Mandamento: Não levantar o santo nome de Deus em vão!
Visão positiva:
1.Defende a necessidade de se tratar santamente as coisas santas. Deus é três vezes Santo, com quanta santidade lhe devemos render respeito.
2.O nome exprime a realidade nomeada, Deus não pode ser definido porque está além de todas as categorias humanas, respeitar o Nome de Deus é honrar o seu Mistério.
3.O nome de Deus como revelado a Moisés: IHWH: Eu sou Aquele que é. Eu sou Aquele que está convosco (EMANUEL)
4.Somos salvos pelo Nome de Jesus, diante do qual todo joelho se dobrará. Fl 2,10
5.Os codinomes bíblicos usados para exprimir o inexprimível: Anjo de IHWH, Adonai, o Senhor, o Todo Poderoso...
No Batismo recebemos um nome na Igreja e receberemos um nome novo dado pelo próprio Deus quando Jesus voltar. Ap 3,11-12. Fala do nosso nome escrito no livro da Vida. Ap 3,5
Concretização:
A santidade do nome de Deus implica certas posturas:
1.Cumprir as promessas feitas no nome de Deus.
2.Blasfêmia: proferir palavras de ódio, ofensa, desafios, falar mal de Deus... Tg 2,7
3.Rogar Pragas: proferir maldições contra Deus ou ao próximo...
4.Perjúrio: fazer um juramento que não se tem a intenção de cumprir. Dt 6,13 Mt 5,33-37
5.Juramento de Apostasia: renegar a fé ou algum princípio da religião cristã.
Virtudes:
Zelo pelo Sagrado.
Sinceridade.
Consciência reta.
Piedade.

DEZ PRINCÍPIOS PARA UM CASAMENTO FELIZ

1) Corrija qualquer erro cometido durante o namoro
2) Mantenha os papéis de acordo com as Escrituras
3) Deixe as linhas de comunicação continuamente abertas
4) Concentre-se em conhecer as necessidades básicas do cônjuge
5) Viva dentro do seu orçamento
6) Estabeleça princípios claros que os ajudem nos desentendimentos
7) Cultive um bom relacionamento sexual
8) Sejam educados um para com o outro
9) Procure a maturidade emocional
10) Compartilhem da leitura bíblica diária e oração
UM “CHECK-UP” PARA O CASAMENTO
Você se lembra dos votos e promessas que fez quando se casou? Para o melhor... para o pior... na doença... na saúde... para amar... para cuidar... O aniversário de casamento é um bom momento para conversar com o cônjuge e avaliar como está a vida conjugal. Fazemos exames, “check-up”, no dentista, no médico. Através deles podemos prevenir doenças e manter boa saúde física. Um “check-up” ocasional no casamento, levado a sério, ajudará o casal a manter uma boa saúde emocional na sua vida conjugal.
Sempre há questões que o casal pode discutir junto. Se houver algum problema a conversa poderá ajudar ou mesmo reforçar a atmosfera do casamento.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O USO DA BÍBLIA NA CATEQUESE

Fico feliz ao ver o nosso povo demonstrar seu enorme apreço pelas Sagradas Escrituras. Isso fica evidente quando, durante as celebrações, os membros da comunidade se põem de pé, para ouvir as leituras evangélicas. Denotam-se extremos de atenção e de esforço, para não perder uma só palavra. “Não ardia o nosso coração quando Ele nos explicava as Escrituras?” (Lc 24,32). Fica evidente a grande fé que o povo católico deposita no Cristo, que se comunica com o seu povo. Outro momento precioso para assimilação do ensinamento divino, é nos Grupos de Reflexão, quando se reúnem nas casas. Temos perto de mil desses grupos, que se reúnem semanalmente, aqui na nossa arquidiocese de Uberaba. O respeito pelas sagradas letras é o ponto alto da reunião. Chega mesmo a ser uma catequese entre adultos, a partir da Palavra.
A estima e a atenção pelo Deus que se comunica, se manifesta também na caminhada catequética das novas gerações (crianças e jovens), que visam aproximar-se da Eucaristia e do sacramento da Crisma. Segundo o “Diretório Nacional de Catequese”, a Bíblia é o livro de catequese por excelência ( Nº 107). É ainda o mesmo Diretório que garante que a “catequese há de haurir sempre o seu conteúdo na fonte viva da Palavra de Deus, confiada à Igreja” (Nº 106). Assim a Esposa de Cristo “tira do seu tesouro coisas novas e velhas” (Mt 13, 52). Dentro da Tradição, a Bíblia ocupa um lugar especial: nela a Igreja reconhece o testemunho autêntico da Revelação divina.
Mas usando as Escrituras, a Catequese precisa evitar dois recifes, que podem fazer afundar todos os belos propósitos de aprendizado da fé. O primeiro é a possibilidade de reduzir o “depósito da fé”, a uma leitura apenas parcial das páginas bíblicas. Seria fazer memória de alguns trechos, e cair na amnésia de todos os demais. Infelizmente ainda não temos textos catequéticos resumidos de doutrina, após a publicação do “Catecismo da Igreja Católica”. Esses manuais ajudariam a chamar a atenção para uma vivência plena dos ensinamentos divinos. O outro grande perigo é querer fazer belas descobertas, dentro do horizonte acanhado do grupo, e só se interessar pelo “nós”. Neste caso esquece-se a Igreja, a quem Jesus confiou toda a Revelação, e cuja interpretação garante a reta compreensão. Portanto, não se pode esquecer o que a Igreja entendeu durante vinte séculos, e aquilo que ela, num amor de mãe, definiu para nos orientar

Fonte: Dom Aloísio Roque Oppermann scj
Arcebispo de Uberaba, MG

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

MÊS DE OUTUBRO - MÊS MISSIONÁRIO

A Campanha Missionária, promovida e coordenada pelas Pontifícias Obras Missionárias, propõe para este ano de 2010 o tema: "Missão e Partilha", e como lema: “Ouvi o Clamor do Meu Povo” (cf. Ex 3,7b).
O tema Missão e Partilha remete à Campanha da Fraternidade deste ano, ao qual todo ano buscamos resgatar, com enfoque e dimensão missionária. O lema recorda o Êxodo do povo de Israel, e os muitos "êxodos" dos povos atuais. Também nos remete ao tema da migração, mobilidade humana, do ser peregrinos, lembrando-nos permanentemente que o horizonte da Missão é o mundo, a humanidade no seu todo.
A água remete ao valor e a dignidade da vida como elemento vital para o planeta, onde vive e está inserida a humanidade. Aqui, especificamente, remete-nos à realidade amazônica, com sua rica biodiversidade. Lembramos que a última semana do outubro, dedicada à Amazônia, vem inserida no contesto do Mês das Missões.
O barco faz alusão à figura bíblica da Igreja Peregrina que "navega" pelos mares da história da humanidade. Nela se destaca a figura de Jesus Cristo. É Ele quem dá segurança: "Não tenham medo... Avancem para águas mais profundas!" (cf. Mt 4,18). Ao mesmo tempo aponta para o horizonte amplo e universal da Missão, que é o mundo, a humanidade. A Missão não tem fronteiras!
Destaca-se ainda a figura dos índios, etnias vivas e presentes na realidade amazônica, do Brasil e de outros países. Povos que nos acolheram, abrindo-se à Boa-Nova do Evangelho, e que precisam ser respeitados e valorizados, como portadores de valores evangélicos já presentes, quais "sementes do Verbo Encarnado" que estabeleceu morada definitiva junto à humanidade e que, portanto, chegou lá muito antes que o missionário. Contudo, este poderá, sim, ajudar no processo de explicitação da Verdade e Pessoa de Jesus Cristo, como nosso Senhor e Salvador, já atuante e presente na história salvífica da humanidade.
Padre Daniel Lagni, diretor Nacional das POM do Brasil.

sábado, 18 de setembro de 2010

Como preparar um encontro catequético

Visto os meios e recursos disponíveis, o catequista deve preparar antecipadamente o encontro. E como preparar um encontro de Catequese? Eis alguns passos:
1. Olhar a realidade: quem são? Crianças? Adolescentes e Jovens? Adultos? Onde vivem?
2. Traçar o objetivo do encontro: o que se pretende alcançar com esse encontro? Qual sua finalidade? Tente formular um objetivo bastante simples e bem concreto. Algo bem “pé no chão”.
3. Escolher o conteúdo: qual a mensagem a ser anunciada? Que tema trata o encontro? Qual o texto da Palavra de Deus será proclamado e refletido no encontro? Quais as perguntas que poderão ser feitas a fim de ajudar a entender o texto?
4. Selecionar o método apropriado: como chegar lá? Quais os meios e recursos serão utilizados para transmitir a mensagem?
5. Executar o que foi planejado: colocar em prática tudo aquilo que foi preparado com antecedência.
6. Avaliar o encontro: o objetivo do encontro foi alcançado? Se não foi, por quê? Houve imprevistos? O que não ficou claro e precisa ser esclarecido? Houve uma boa participação?
Fonte: www.catequistabr.dominiotemporario.com

INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ - ESTUDOS DA CNBB Nº 97

* Pe. Almerindo da Silveira Barbosa
RESUMO SINTÉTICO
INTRODUÇÃO
Em 1974 a CNBB publicou os primeiros documentos voltados para a Iniciação Cristã: Pastoral da Eucaristia e Pastoral dos Sacramentos da Iniciação Cristã. Estes, orientados para os Sacramentos da Iniciação.
A preocupação há 35 anos estava voltada para os Sacramentos ou à Pastoral dos Sacramentos. Hoje, ao retornar, sobre a mesma Iniciação Cristã, estamos nos dedicando a um dos temas mais desafiadores da nossa ação evangelizadora. Como levar as pessoas a um contato vivo e pessoal com Jesus Cristo? Como fazê-los mergulhar nas riquezas do Evangelho? Como realizar uma iniciação de tal modo que os fieis perseverem na comunidade cristã? Como formar verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo?
Pretendemos nos debruçar não tanto sobre a “preparação para receber os sacramentos”, mas sim sobre o processo e a dinâmica pelas quais “tornar-se cristãos”, processos que vão além da catequese entendida como período de maior aprendizado e orientado para um sacramento.
I – INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ – POR QUÊ?
Santo Agostinho relata em seu livro Confissões que “tarde te amei, Beleza tão antiga e tão nova, tarde te amei”. Muitos, sem saber, estão em busca dessa beleza. Agostinho descobriu tarde a sedução da pessoa e da proposta de Jesus. Mas, talvez, isso tenha contribuído de certo modo para a entrega mais intensa, com o conhecimento de causa e com a consciência do vazio deixado por tantas outras buscas.
Esta procura por Deus está em todos nós. Muitos são os que andam inquietos pelo mundo, descontentes com propostas que ainda não conquistaram sua mente e seu coração. O ser humano vive à procura de respostas sobre a vida e, no fundo, sobre si mesmo. E estas perguntas continuam no coração do homem e da mulher que querem saber quem são, por que estão neste mundo, que sentido têm as escolhas que a vida exige de nós.
Na abertura da carta Fides et Ratio João Paulo II se refere a essa necessidade, que pertence a nossa própria natureza: “a fé e a razão constituem como que as duas asas pelas quais o espírito humano se eleva para a contemplação da verdade”. No Catecismo da Igreja Católica afim que “o homem é capaz de Deus”: “o desejo de Deus está inscrito no coração do homem... e Deus não cessa de atrair o homem a si, e somente em Deus o homem há de encontrar a verdade e a felicidade que não cessa de procurar” (n 27).
Quem chega à idade adulta com essas indagações precisa de mais do que uma síntese doutrinal. O adulto cheio de perguntas quer descobrir sentido na vida, nos seus relacionamentos no mistério de Deus. Para isso, vai ser necessário um verdadeiro mergulho no mistério, com uma experiência cada vez mais profunda das diversas dimensões da vida cristã. Isso não se faz num “cursinho” rápido e nem mesmo numa catequese isolada de outros aspectos da vida eclesial. Jesus evangelizou os adultos e abençoou as crianças. Nós muitas vezes fazemos o contrário. As crianças têm todo direito de viver a experiência do amor de Deus. Mas adultos é que vão descobrindo o que, sem saber, seu coração sempre buscou. Uma Igreja em estado permanente de missão tem que responder a essa necessidade. “Não se começa a ser cristão por uma decisão ética ou uma grande idéia, mas pelo encontro com um acontecimento, com uma pessoa, que dá novo horizonte à vida e, com isso uma orientação decisiva” (DAp, n 12).
Tudo começa com uma busca (cf. Jo 1,38) “que procurais?” pergunta Jesus. E isso gera um encontro (cf. Jo 1,38-39): “onde moras?” dizem eles. No fundo estão perguntando: “como te conhecemos melhor?” e aí Jesus responde: “Vinde e vede”. Depois disso produz uma conversão: eles vão, vêem e decidem seguí-lo. Assim o processo vai produzindo comunhão: permanecem com ele (c.f Jo 1,39), acompanham seu caminho, compartilham até seu poder de expulsar o mal e curar (cf. Mt 10,1).
Movidos por esse novo desafio poderíamos perguntar e refletir um pouco mais sobre o que é de fato a iniciação cristã?
II – O QUE TEMOS EM VISTA QUANDO FALAMOS EM INICIAÇÃO CRISTÃ? – O QUE É?
Diante da sede de infinito, presente em todo coração humano, Deus nos dá uma resposta em Cristo Jesus. Como Pedro, confessamos a nossa perplexidade e a nossa confiança nessa resposta de Deus: “A quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eterna” (Jo 6,68).
Consciente disso, a Igreja proclama “que a chave, o centro e o fim de toda história humana se encontra em seu Senhor e Mestre” (GS n 10,2). Com Jesus se faz presente o Reino de Deus, o Mistério revelado entre nós.
Jesus ao falar do Reino chama-o de mistério: “A vós é confiado o mistério do Reino de Deus” (Mc 4,11). Ser cristão é participar desse mistério e se comprometer com ele que é um segredo que se manifesta somente aos iniciados. Não se tem acesso ao mistério através de um ensino teórico, ou com aquisição de certas habilidades, mas de uma maneira ou outra a pessoa precisa ser iniciada a essas realidades maravilhosas através de experiências que marcam profundamente.
Etimologicamente “iniciação” provém do latim “in-ire”, ou seja, ir bem para dentro. É um tempo de aproximação e imersão em novo jeito de ser; sinaliza uma mudança de vida, de comportamento, com a inserção num novo grupo.
Numa cultura moderna quase pós-cristã a Igreja se vê diante da necessidade de uma real iniciação, para formar cristãos que realmente assumam o projeto do Reino. Daí a necessidade de formas de catequese que estejam verdadeiramente a serviço da iniciação cristã.
O documento de Aparecida é enfático ao falar da necessidade urgente de assumir o processo iniciático na evangelização: “ou educamos na fé, colocando as pessoas realmente em contato com Jesus Cristo e convidando-as para seu seguimento, ou não cumpriremos nossa missão evangelizadora. impõe-se a tarefa irrenunciável de oferecer uma modalidade de iniciação cristã, que além de marcar o quê também dê elementos para o quem , o como e o onde se realiza” (n. 287).
O objetivo final, conteúdo e origem da iniciação cristã é fazer-nos chegar ao Pai, por Jesus Cristo e participar de sua natureza divina (cf DV, n. 2). A iniciação cristã é graça benevolente e transformadora, que nos precede e nos cumula com os dons divinos em Cristo. Ela se desenvolve dentro do dinamismo trinitário: os três sacramentos, numa unidade indissolúvel, expressam a unidade da obra trinitário na iniciação cristã: o Batismo nos torna filhos do Pai, a Eucaristia nos alimenta com o Corpo de Cristo e a Confirmação nos unge com unção do Espírito.
Esta obra de amor de Deus se realiza na Igreja e pela mediação da Igreja. É ela que anuncia a boa nova, acolhe e acompanha os que querem realizar um caminho de fé.
III – INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ. COMO?
“Eis o Cordeiro de Deus. Ouvindo essas palavras, os dois discípulos de João seguiram a Jesus (cf. Jo 1,36-37). Depois que sentou à mesa com eles, tomou o pão pronunciou a benção, partiu-o e deu-os a eles” (lc 24,30-31). Esse foi um encontro que transforma a vida.
A vida dos primeiros discípulos mudou a partir do encontro com Jesus de Nazaré e seu mistério. Recriados pela fé na vitória da ressurreição e animados pelo dom do Espírito, tornaram-se para sempre participantes da sua vida, membros do seu corpo, celebrantes do seu mistério, testemunhas do seu Reino.
Nossas Igrejas particulares de muitas formas têm convidado e conduzido ao caminho de Jesus. Sabem que o itinerário da iniciação cristã inclui sempre “o anúncio da Palavra do evangelho, que implica a conversão, a profissão de fé, o Batismo, a efusão do Espírito Santo, o acesso Pa comunhão eucarística” (CIC n. 1229).
Uma herança eclesial e protótipo de caminho que conduz à vida cristã é o catecumenato batismal. Ele é uma escola preparatória à vida cristã. Um processo formativo e verdadeira escola de fé. Nas ultimas décadas, a situação pastoral tem feio a Igreja perceber que há também uma necessidade de catecumenato pré-batismal (CIC n. 1231).
O modelo de catecumenato apresentado pelo RICA possibilita a elaboração de itinerários diversos, de acordo com as necessidades de cada realidade. Uma característica essencial é o seu caráter cristocêntrico e gradual.
O catecumenato é organizado em quatros tempos: Pré-Catecumenato que é o tempo de acolhimento na comunidade cristã. É o momento do primeiro anúncio – querigma; Catecumenato que é o tempo mais longo para a catequese, reflexão e aprofundamento. Vivência cristã e o entrosamento com a Igreja; Purificação e Iluminação que é o tempo da preparação próxima para os sacramentos que se realiza no tempo da quaresma; Mistagogia que é o tempo de aprofundamento e maior mergulho no mistério cristão e a vivência na comunidade.
Estes quatros tempos são permeados por grandes celebrações ou etapas (ingresso na Igreja como catecúmeno ou rito de admissão, eleição ou inscrição do nome, celebração dos sacramentos iniciais) das quais participam membros da comunidade, parentes e amigos.
Dentro de cada tempo vão acontecendo progressos na caminhada da educação da fé. Além das celebrações (etapas) que marcam a passagem de um tempo para outro, há ritos especiais dentro de cada tempo, feitos no meio da semana para marcar os avanços que vão sendo gradativamente atingidos.
IV – INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ – PARA QUEM?
A mulher samaritana disse então a Jesus: “Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem tenha de vir aqui tirar água” (Jo 4,15). A samaritana faz um pedido a Jesus no meio de uma conversa em que ambos ouviram e foram ouvidos. Ela se sente capaz de falar e, falando e sendo ouvida, permite que Jesus responda de acordo com a sua necessidade. Esse falar e ouvir foram muito importantes para ela. Ajudaram esclarecer duvidas e descobrir que Jesus era o Messias.
Por isso, inspirados pela ação de Jesus, consideremos os iniciantes como interlocutores e não como meros destinatários no processo de iniciação à vida cristã.
Jesus se aproxima da Samaritana pedindo água. Dar água era sinal de acolhida, hospitalidade, solidariedade. Em troca dessa hospitalidade, Jesus oferece sua própria água. Ao falar do dom de Deus, de água viva que Ele é capaz de dar, Jesus instiga a curiosidade da mulher. Ainda não reconhece o dom de Deus em Cristo. Ela não conhece outra água a não ser a daquele poço e pensa que se há de tirá-la com esforço humano. Não está acostumada à idéia da gratuidade e nem conhece o amor de Deus. Ela conhece o dom de Jacó, de quem aquele poço tornava presente a memória.
Diversas são as motivações dos que procuram a Igreja; saudades do Deus da sua infância; busca de significado para sua vida; impacto provocado por alguma situação difícil; necessidade de cura ou consolo. Nem sempre estão buscando um processo mais completo de iniciação.
Muitos buscam os sacramentos para si ou para seus filhos, sem motivações tão claras; freqüentam as missas ou outras práticas de devoção tendo em vista alcançar graças. Buscam a água que não mata a sede, pois ainda não conhecem a Água Viva.
Para que acontece a conversão e o novo jeito de seguir o Mestre é preciso mudar a linguagem que nem sempre tem sido adequada, são pouco significativas para a cultura atual e em particular para os jovens. Para que a linguagem seja adequada. É preciso que a proposta que vai ser apresentada ao interlocutor tenha a resposta à sede que ele experimenta com mais intensidade.
Também cada um tem que ser considerado na sua realidade humana. No diálogo com a Samaritana, Jesus sonda seu coração, sua vida, sal mente, sua fé. Revela que a vida, a história, as experiências, os sentimentos, os sonhos, os projetos, os medos das pessoas devem ser consideradas, escutadas e valorizadas.
O povo que a Igreja tem a missão de acolher e servir é uma multidão, com rostos variados que precisam ser reconhecidos, identificados, personalizados. Destes, muitos procurarão na Igreja uma resposta para suas buscas. Outros convivem com sua sede sozinhos, ou vão à procura de outra água, em outras fontes, ou ainda, contagiados pela cultura atual, não se dão conta de que têm sede.
Considerando as várias situações em que se encontram as pessoas a serem atendidas nos processos de iniciação, temos entre outros grupos: adultos e jovens não batizados; adultos e jovens batizados que desejam completar a iniciação cristã; adultos e jovens com prática religiosa, mas insuficientemente evangelizados; pessoas de várias idades marcadas por um contexto desumano ou problemático; grupos específicos, em situações variadas; casais em situação matrimonial irregular; adolescentes e jovens; crianças não batizadas inscritas na catequese; crianças e adolescentes batizados que seguem o processo tradicional de iniciação cristã.
V – INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ – COM QUEM CONTAMOS? ONDE?
Os participantes do processo de Iniciação à Vida Cristã devem ser vistos como interlocutores e não simples destinatários. Eles têm direito a catequistas competentes e testemunhas do Reino, bem como a todo apoio da comunidade eclesial que com eles trabalhem num processo participativo.
Diante disso é fundamental um cuidado especial na preparação e acompanhamento destes evangelizadores. Para isso se recomenda que a própria formação desses responsáveis seja no estilo catecumenal, possibilitando a eles viverem a Iniciação à Vida Cristã. Apenas a formação inicial não é suficiente, pois o compromisso que assumem é exigente e requer que assumam com afinco.
O RICA tem importantes orientações sobre os agentes responsáveis pela Iniciação (cf RICA, n. 41-48). Algumas propostas são oferecidas, especialmente no referente aos vários agentes.
Os introdutores: São aquelas pessoas que, através do entusiasmo e exemplo, ajuda o iniciando a encantar-se por Jesus Cristo, pessoa, mensagem e missão.
Os padrinhos e madrinhas: são aquelas pessoas que ajuda o catecúmeno a viver o Evangelho, auxilia em suas dúvidas e inquietações, vela pela oração e a participação na vida da comunidade, no compromisso com a construção do Reino de Deus.
A família: os pais são, pela força do sacramento do Matrimônio, os primeiros educadores de seus filhos na fé, na esperança e no amor. Assim, ao gerar e educar seus filhos, as famílias são cooperadoras privilegiadas de Deus Pai e Criador, de Deus Filho e Salvador e de Deus Espírito Santo santificador. Mas sabemos que são muitas e variadas as situações das famílias no mundo de hoje. Daí é importante na Igreja uma bem articulada e dinâmica pastoral familiar, não isolada, mas em profunda comunhão com as demais pastorais.
Os catequistas: são os mediadores que ajudam os catecúmenos a acolherem a gradual e progressiva revelação do Deus amor e de seu projeto salvífico. Eles têm a missão de auxiliarem cada catequizando para seu encontro pessoal com o Senhor.
A comunidade: lugar onde o iniciante À vida cristã sinta-se bem e descubra nela o exemplo concreto do tipo de vida com o qual ele quer se comprometer.
O Bispo: como primeiro responsável pela Igreja particular ele é o catequista por excelência e deve ter a catequese, segundo diz Catechesi Tradendae, como a prioridade das prioridades. Cabe-lhe, portanto, um zelo especial para com o processo de Iniciação à Vida Cristã e todas as iniciativas de formação continuada em sua diocese.
Presbíteros e diáconos: devem ser homens disponíveis especialmente aos que se mostram hesitantes e inquietos. Cabe-lhes aprovar a escolha dos introdutores, dos padrinhos e cuidar da formação dos mesmos. É função do presbítero zelar pela adequada formação dos responsáveis pelos quatro tempo da Iniciação e garantir que as celebrações e ritos das três etapas sejam segundo as normas da Igreja.
Lugares da Iniciação à Vida Cristã. Os ritos devem acontecer em lugares adequados. O mais importante é que a Igreja particular assuma sua responsabilidade de ser o espaço eclesial de testemunho e evangelização por excelência.
CONCLUSÃO
Propomos aqui um horizonte para orientar a caminhada, pois não é um projeto fechado, para ser seguido ao pé da letra em todas as situações. Por isso falamos em catequese de inspiração catecumenal. Haverá necessidades de adaptações, soluções locais criativas, maneiras de conviver com eventuais carências.
É bom lembrar que nossa catequese tem conquistas importantes que devem ser valorizadas, conservadas e aprofundadas. O novo que está sendo proposto não invalida o que temos e é bom, antes se enriquece com a que já existe e pode favorecer o processo.
Por isso, queremos ser discípulos, não somente gente que faz “cursinho”. Discípulo não é simplesmente uma pessoa que aprende. Ele se encanta pelo Mestre, quer segui-lo na originalidade de sua própria vida, acolhe na mente e no coração um novo jeito de tomar decisões, de compreender a realidade, de orientar suas forças criativas.
• Assessor Diocesano da Catequese. Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora do Carmo Arcos-MG

RESUMO DO DIRETORIO NACIONAL DA CATEQUESE

O Diretório Nacional de Catequese (DNC) está dividido em duas partes. A primeira, mais teórica, expõe os fundamentos teológico-pastorais da catequese e seu conteúdo; a segunda, mais prática, oferece orientações para a organização da catequese na Igreja particular.
Quero agora apresentar alguns pontos essenciais de cada capítulo:
O primeiro capítulo apresenta o movimento catequético pós-conciliar, dando um destaque especial ao documento Catequese Renovada da CNBB (1983). Este deu um grande dinamismo à nossa pastoral catequética. A catequese se tornou mais bíblica e cristocêntrica. Destacou a comunidade como fonte e meta da catequese. Insistiu na dimensão sócio-transformadora, assim como no processo permanente de educação da fé. Nestes últimos anos, novos desafios apareceram como a inculturação da fé, o papel da liturgia, o processo catecumenal, a inclusão das pessoas com deficiências e outros.
O capítulo seguinte aprofunda o tema da revelação de Deus na nossa história. A Constituição Dogmática Dei Verbum inspirou muito a redação destes parágrafos. Existe uma profunda relação entre evangelização e catequese; na verdade, toda catequese deve ser evangelizadora e está a serviço da iniciação cristã: por isso, o processo catecumenal é chamado a inspirar todo o processo de educação à fé.
O capítulo terceiro descreve a catequese na Evangelização na América Latina, especialmente no Brasil. Nos primeiros séculos da história do Brasil, alguns missionários se destacaram, como: o Pe. Manoel da Nóbrega, o Bem Aventurado José de Anchieta e o Pe. Antônio Vieira. No século XIX, a Igreja no Brasil começou a assumir as orientações do concílio de Trento. O século XX foi influenciado pela renovação bíblica e litúrgica, como pelo progresso das ciências pedagógicas. A catequese se beneficiou destes movimentos. A aprovação do documento Catequese Renovada, pela CNBB e pelos numerosos encontros nacionais regionais e diocesanos deram um grande impulso ao movimento catequético. O grande desafio hoje é como catequizar as pessoas num mundo marcado por profundas mudanças sociais e culturais. O Diretório insiste sobre a prioridade a ser dada à Catequese com adultos e à evangelização da família.
O Capítulo quarto destaca a Palavra de Deus, transmitida na Escritura e na Tradição, como fonte da catequese. Uma outra fonte onde a catequese busca alimentar-se é a Sagrada Liturgia. O Catecismo da Igreja Católica e seu compêndio expõem o conteúdo da fé de maneira sistemática e doutrinal, comunicativo-educativa, procurando dar razões da nossa fé.
Bíblia, liturgia e catecismo, vivenciados em intima correlação e interação na comunidade, devem orientar a vida dos cristãos, de modo que estes sejam comprometidos com a causa do Reino.
O quinto capítulo aprofunda o modo de proceder de Deus e a pedagogia catequética. Olha para o agir de Deus Pai na história, o modo de proceder de Jesus e a ação do Espírito Santo na Educação da Fé. Descreve o que tem de especifico na pedagogia da fé. Catequese utiliza as descobertas das ciências pedagógicas e da comunicação. Propõe como princípio metodológico a interação fé e vida e valoriza o método VER-ILUMINAR-AGIR-CELEBRAR E REVER, tão presente na tradição pastoral latino-americana e que tem trazido segurança e eficácia na educação da Fé.
O sexto capítulo trata dos destinatários como interlocutores no processo catequético. A educação da fé é direito de todo o batizado e dever indispensável da Igreja. Nos mostra também que devemos acompanhar os fiéis conforme as idades, respeitando a situação sócio-cultural e religiosa dos catequizandos ou catecúmenos. Pois a catequese é um processo permanente de evangelização e aprofundamento da fé.
O sétimo capítulo reflete sobre o ministério da catequese e seus protagonistas. A Igreja é convidada a consagrar à catequese os seus melhores recursos de pessoas e energias sem poupar esforços, trabalhos e meios materiais, a fim de organizar melhor e de formar para a mesma, pessoas qualificadas (CT 15). Para ter bons resultados, necessitamos cuidar bem da formação dos catequistas, tanto em nível do seu ser (realização humana com mais espiritualidade), do seu saber (conteúdo) e do seu saber fazer (metodologia) e conviver em comunidade. Continua sendo um grande desafio das escolas catequéticas a formação catequética dos futuros presbíteros e o reconhecimento por parte das Igrejas Particulares do ministério da catequese.
O último capítulo destaca os lugares e organização da catequese. Ressalta a família e a comunidade como lugar por excelência da catequese. Descreve o ministério da coordenação e a organização da catequese em nível paroquial, diocesano, regional e nacional.
O Diretório Nacional de Catequese quer contribuir no cumprimento do mandato de Jesus Cristo, aos seus discípulos, de levar ao mundo o seu evangelho. Ele é oferecido a todos, bispos, presbíteros, diáconos, religiosos(as) e catequistas para um novo impulso na renovação da catequese, parte fundamental do ministério da Palavra.
É com alegria e cheios de esperança que hoje lançamos este precioso documento, confiantes nas luzes do Espírito Santo e no cuidado materno de Maria, para que ele cumpra bem a sua missão, dando frutos de evangelização para a nossa Igreja.
Dom Eugênio Rixen
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Animação Bíblico-Catequética

terça-feira, 14 de setembro de 2010

NOSSA SENHORA DA CABEÇA - SUA HISTÓRIA

Os títulos que se dão a Maria provêm ora do perfil da mãe de Jesus que traçam os Evangelhos, ora do papel que Maria desempenha na vida dos cristãos através dos séculos e, muitas vezes, dos lugares e dos acontecimentos em torno dos quais se manifestou sua ação na história.
O título de Nossa Senhora da Cabeça se prende a seu aparecimento, em 1227, ao pastor João Rivas, no Monte da Cabeça, que faz parte da Serra Morena, na Espanha, nas imediações da vila de Andújar, na Andaluzia. O testemunho do pastor de que havia visto num clarão no alto do monte a Virgem Maria foi ratificado pelo fato de que a Senhora lhe restituíra o braço que lhe faltava. O Monte da Cabeça tornou-se rapidamente lugar de peregrinação mariana, o que valeu a Maria esse novo título.
A novena é construída a partir das passagens dos Evangelhos a respeito de Maria, em três seções de três dias cada uma. Na primeira seção Maria é a nova Eva, considera-se sua vocação à virgindade e sua maternidade. Na segunda seção, medita-se nos fatos ligados à sua vida com Jesus: a fuga para o Egito, o encontro no Templo e a vida em Nazaré. Finalmente, na última seção, o fato de que Maria continua de certo modo a obra de Jesus, que curava os doentes, junto a nós, como Jesus na Eucaristia, sendo verdadeiramente nossa mãe.
Cada dia segue-se o mesmo esquema: oração inicial, leituras bíblicas e reflexão, seguidas de louvor e de oração em que somos convidados a pedir as graças de que necessitamos.
FONTE: www.paulinas.org.br

APROFUNDANDO-SE NOS DEZ MANDAMENTOS

Primeiro Mandamento:Amar a Deus sobre todas as Coisas
Visão positiva:
1.Há de ser como uma resposta! Ele manifesta-se, sobretudo nas boas obras e no desapego do mundo. Dá o direito de dar culto a Deus individual e socialmente e o direito de professar a religião em público e em particular.
2.Jesus resumiu os deveres do homem para com Deus com estas palavras: "Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo o entendimento" (Mt 22,37); Estas palavras são um eco imediato do apelo solene: "Escuta; Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único" (Dt 6,4-5).
3.Todos têm o direito de liberdade na escolha de sua crença ou de suas convicções.
Concretização:
1.Renúncias a toda forma de adivinhações, magias, espiritismo, idolatria, ateísmo, sacrilégios e atos de adoração a satanás.
2.Fugir a dúvida voluntária ou não, da incredulidade, renuncia formal da fé, afastar-se da fé, ou da Igreja.
Virtude:
1.Pede-nos adorar a Deus, louvá-lo, dar-lhe graças, fazer sacrifícios em seu nome e cumprir os votos e promessas que lhe fizemos ( CICat 2096-2102).
2.Fé: (Heb 11,10) “A fé é uma posse antecipada do que se espera, um meio de demonstrar as realidades que não se veem.”
3.Esperança: aguardar confiante a benção divina e a visão beatifica de Deus, e o temor de ofender o amor de Deus.
4.Caridade: amor sincero acima de tudo com gratuidade.
5.Adoração: reconhecer a Deus como Criador e Salvador com respeito e submissão se expressa na vida e no culto (oração)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

TERÇO DOS HOMENS

Em reunião dia 28/08 na casa paroquial, coordenada pelo Frei Antoniel,MsS foi formada uma equipe para coordenação do Terço dos Homens na nossa Paróquia a realizar-se a partir do dia 30/08, na Igreja São Vicente, ao lado do abrigo, sempre às segundas-feiras, às 20:00h!
Após discorrer um pouco a teologia do terço, formou-se então a coordenação tendo como coordenador, o senhor Elísio; vice-coordenador, o senhor Sebastião e secretário o jovem Janderson!
Você homem de fé de Belmonte que queira rezar pela sua cidade, sua família... está convidado!
Participe!

sábado, 28 de agosto de 2010

CRIAÇÃO DA PASTORAL DO DÍZIMO PAROQUIAL

Em reunião dia 27/08/2010, no salão da Comunidade Santa Terezinha, às 20:00h, coordenada pelo Frei Antoniel,MsS, reuniram-se pela primeira vez alguns dos paroquianos convocados para a formação/composição da pastoral do dízimo paroquial mais aqueles que participaram da reunião diocesana da mesma pastoral ocorrida em 13 de junho passado em Eunápolis, que aproveitaram para apresentar, ainda que brevemente a apostila de Orientações Diocesanas sobre a Pastoral do Dizimo.
Na mesma Frei Antoniel,MsS fez uma breve exposição acerca da equipe paroquial de pastoral do dízimo destacando pontos como: conceito, objetivos, espiritualidade, organização, o que é o dízimo e o dízimo como sinal de fé. Após uma discussão sobre o conteúdo exposto e esclarecimento de algumas dúvidas, foi feita a pergunta básica e esperada da presente reunião: “Quem de vós, após a exposição feita, deseja fielmente abraçar esta que é também uma causa de evangelização?” para o quê todos os presentes, louvado seja Deus, disseram SIM!
Logo se passou à estruturação da equipe, que ficou assim formada, ainda que previamente, ainda a receber o aval de nosso administrador paroquial, Frei Denilson,MsS que se encontra em férias: coordenadora – Gil; vice-coordenador – Mário Alcântara; 1ª secretária – Rita; 2ª secretária – Nice; membros: Rogério (Gajé); Tátila; Janderson; Juliana. Neste primeiro dia, estando formada a equipe, Frei Antoniel,MsS pediu que cada um dos membros assumisse já a tarefa de pensar e convidar outra pessoa para somar com a equipe, dado que eles é quem conhecem todos os paroquianos. Em seguida, foi marcada uma próxima reunião para dia 06 de setembro, às 19:00h na Casa Paroquial, já com a presença de Frei Denilson,MsS para darmos os primeiros encaminhamentos e passos da Pastoral. Encerrou-se a reunião pedindo a intercessão da Senhora do Carmo para os trabalhos da Pastoral recém-constituída.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

CONHECENDO MELHOR O PAPA BENTO XVI

BIOGRAFIA DE SUA SANTIDADE BENTO XVI
O Cardeal Joseph Ratzinger, Papa Bento XVI, nasceu em Marktl am Inn, diocese de Passau (Alemanha), no dia 16 de Abril de 1927 (Sábado Santo), e foi baptizado no mesmo dia. O seu pai, comissário da polícia, provinha duma antiga família de agricultores da Baixa Baviera, de modestas condições económicas. A sua mãe era filha de artesãos de Rimsting, no lago de Chiem, e antes de casar trabalhara como cozinheira em vários hotéis.
Passou a sua infância e adolescência em Traunstein, uma pequena localidade perto da fronteira com a Áustria, a trinta quilómetros de Salisburgo. Foi neste ambiente, por ele próprio definido «mozarteano», que recebeu a sua formação cristã, humana e cultural.
O período da sua juventude não foi fácil. A fé e a educação da sua família prepararam-no para enfrentar a dura experiência daqueles tempos, em que o regime nazista mantinha um clima de grande hostilidade contra a Igreja Católica. O jovem Joseph viu os nazistas açoitarem o pároco antes da celebração da Santa Missa.
Precisamente nesta complexa situação, descobriu a beleza e a verdade da fé em Cristo; fundamental para ele foi a conduta da sua família, que sempre deu um claro testemunho de bondade e esperança, radicada numa conscienciosa pertença à Igreja.
Nos últimos meses da II Guerra Mundial, foi arrolado nos serviços auxiliares anti-aéreos.
Recebeu a Ordenação Sacerdotal em 29 de Junho de 1951.
Um ano depois, começou a sua actividade de professor na Escola Superior de Freising.
No ano de 1953, doutorou-se em teologia com a tese «Povo e Casa de Deus na doutrina da Igreja de Santo Agostinho». Passados quatro anos, sob a direcção do conhecido professor de teologia fundamental Gottlieb Söhngen, conseguiu a habilitação para a docência com uma dissertação sobre «A teologia da história em São Boaventura».
Depois de desempenhar o cargo de professor de teologia dogmática e fundamental na Escola Superior de Filosofia e Teologia de Freising, continuou a docência em Bonn, de 1959 a 1963; em Münster, de 1963 a 1966; e em Tubinga, de 1966 a 1969. A partir deste ano de 1969, passou a ser catedrático de dogmática e história do dogma na Universidade de Ratisbona, onde ocupou também o cargo de Vice-Reitor da Universidade.
De 1962 a 1965, prestou um notável contributo ao Concílio Vaticano II como «perito»; viera como consultor teológico do Cardeal Joseph Frings, Arcebispo de Colónia.
A sua intensa actividade científica levou-o a desempenhar importantes cargos ao serviço da Conferência Episcopal Alemã e na Comissão Teológica Internacional.
Em 25 de Março de 1977, o Papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de München e Freising. A 28 de Maio seguinte, recebeu a sagração episcopal. Foi o primeiro sacerdote diocesano, depois de oitenta anos, que assumiu o governo pastoral da grande arquidiocese bávara. Escolheu como lema episcopal: «Colaborador da verdade»; assim o explicou ele mesmo: «Parecia-me, por um lado, encontrar nele a ligação entre a tarefa anterior de professor e a minha nova missão; o que estava em jogo, e continua a estar – embora com modalidades diferentes –, é seguir a verdade, estar ao seu serviço. E, por outro, escolhi este lema porque, no mundo actual, omite-se quase totalmente o tema da verdade, parecendo algo demasiado grande para o homem; e, todavia, tudo se desmorona se falta a verdade».
Paulo VI criou-o Cardeal, do título presbiteral de “Santa Maria da Consolação no Tiburtino”, no Consistório de 27 de Junho desse mesmo ano.
Em 1978, participou no Conclave, celebrado de 25 a 26 de Agosto, que elegeu João Paulo I; este nomeou-o seu Enviado especial ao III Congresso Mariológico Internacional que teve lugar em Guayaquil (Equador) de 16 a 24 de Setembro. No mês de Outubro desse mesmo ano, participou também no Conclave que elegeu João Paulo II.
Foi Relator na V Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos realizada em 1980, que tinha como tema «Missão da família cristã no mundo contemporâneo», e Presidente Delegado da VI Assembleia Geral Ordinária, celebrada em 1983, sobre «A reconciliação e a penitência na missão da Igreja».
João Paulo II nomeou-o Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé e Presidente da Pontifícia Comissão Bíblica e da Comissão Teológica Internacional, em 25 de Novembro de 1981. No dia 15 de Fevereiro de 1982, renunciou ao governo pastoral da arquidiocese de München e Freising. O Papa elevou-o à Ordem dos Bispos, atribuindo-lhe a sede suburbicária de Velletri-Segni, em 5 de Abril de 1993.
Foi Presidente da Comissão encarregada da preparação do Catecismo da Igreja Católica, a qual, após seis anos de trabalho (1986-1992), apresentou ao Santo Padre o novo Catecismo.
A 6 de Novembro de 1998, o Santo Padre aprovou a eleição do Cardeal Ratzinger para Vice-Decano do Colégio Cardinalício, realizada pelos Cardeais da Ordem dos Bispos. E, no dia 30 de Novembro de 2002, aprovou a sua eleição para Decano; com este cargo, foi-lhe atribuída também a sede suburbicária de Óstia.
Em 1999, foi como Enviado especial do Papa às celebrações pelo XII centenário da criação da diocese de Paderborn, Alemanha, que tiveram lugar a 3 de Janeiro.
Desde 13 de Novembro de 2000, era Membro honorário da Academia Pontifícia das Ciências.
Na Cúria Romana, foi Membro do Conselho da Secretaria de Estado para as Relações com os Estados; das Congregações para as Igrejas Orientais, para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, para os Bispos, para a Evangelização dos Povos, para a Educação Católica, para o Clero, e para as Causas dos Santos; dos Conselhos Pontifícios para a Promoção da Unidade dos Cristãos, e para a Cultura; do Tribunal Supremo da Signatura Apostólica; e das Comissões Pontifícias para a América Latina, «Ecclesia Dei», para a Interpretação Autêntica do Código de Direito Canónico, e para a revisão do Código de Direito Canónico Oriental.
Entre as suas numerosas publicações, ocupam lugar de destaque o livro «Introdução ao Cristianismo», uma compilação de lições universitárias publicadas em 1968 sobre a profissão de fé apostólica, e o livro «Dogma e Revelação» (1973), uma antologia de ensaios, homilias e meditações, dedicadas à pastoral.
Grande ressonância teve a conferência que pronunciou perante a Academia Católica Bávara sobre o tema «Por que continuo ainda na Igreja?»; com a sua habitual clareza, afirmou então: «Só na Igreja é possível ser cristão, não ao lado da Igreja».
No decurso dos anos, continuou abundante a série das suas publicações, constituindo um ponto de referência para muitas pessoas, especialmente para os que queriam entrar em profundidade no estudo da teologia. Em 1985 publicou o livro-entrevista «Relatório sobre a Fé» e, em 1996, «O sal da terra». E, por ocasião do seu septuagésimo aniversário, publicou o livro «Na escola da verdade», onde aparecem ilustrados vários aspectos da sua personalidade e da sua obra por diversos autores.
Recebeu numerosos doutoramentos «honoris causa»: pelo College of St. Thomas em St. Paul (Minnesota, Estados Unidos), em 1984; pela Universidade Católica de Eichstätt, em 1987; pela Universidade Católica de Lima, em 1986; pela Universidade Católica de Lublin, em 1988; pela Universidade de Navarra (Pamplona, Espanha), em 1998; pela Livre Universidade Maria Santíssima Assunta (LUMSA, Roma), em 1999; pela Faculdade de Teologia da Universidade de Wroclaw (Polónia) no ano 2000.

sábado, 21 de agosto de 2010

APRENDENDO SOBRE OS SACRAMENTOS

Como no nascimento, pelo Sacramento do Batismo, cada pessoa é incorporada à Igreja, Família de Deus . Todas as pessoas nascem como criaturas. Pelo Santo Batismo elas se tornam filhos adotivos e filhas adotivas de Deus, são levadas à dignidade de cristãos. Os batizados se tornam membros de Cristo, templos do Espírito Santo. Todos os sacramentos possuem a forma e a matéria. No Batismo a forma é: “eu te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, e a matéria é a água. Pelo batismo, a pessoa é remida do pecado original (e no caso do adulto o pecado original e pecados que tenha cometido ao longo de sua vida). O Batismo imprime na alma um sinal espiritual indelével. O ministro ordinário do Batismo é o diácono, o presbítero e o bispo. Em caso de necessidade, esta faculdade pode ser dada a um cristão católico não-ordenado. A pessoa deve ter intenção de fazer o que faz a Igreja, e que derrame água sobre a cabeça do catecúmeno dizendo a forma.

REVENDO NOSSA HISTÓRIA

Diocese de Itabuna

Rua das Nações Unidas, 400- CEP: 45600-000
Itabuna- Bahia- Brasil

Frei Estevão Giuseppe Cinti
por graça de Deus e da Sé Apostólica administrador Diocesano de Itabuna/ Bahia.

Provisão absolutamente provisória de administrador paroquial da Paróquia de Nossa Senhora do Carmo em Belmonte/ Bahia.

Tendo em vista o bem espiritual e pastoral da comunidade de Nossa Senhora do Carmo em Belmonte, pela presente Provisão venho nomear até que chegue o novo Bispo de Eunápolis, como administrador paroquial desta paróquia o Padre Eurico Loyola Neto de acordo com os cânones: 539.540 e seguintes do código do Direito Canônico.
Na oportunidade lembro que o referido sacerdote, deve zelar pelo povo de Deus, pelo decoro da casa de Deus e liturgia e para evangelização e formação humana.
A comunidade colaborará com o referido sacerdote cuidando o culto divino e a manutenção dele.
Lembro outros sim que de acordo com as decisões da sétima assembléia diocesana (1990) o dízimo será o único sistema de manutenção das pastorais e do sacerdote dispensando qualquer espórtula ou emolumento; não dispensando de ofertas livres e espontâneas que houver.

Esta provisão entra em vigor na data de sua publicação.

Dada e passada na nossa Cúria Diocesana em 16 de julho de 1996.
Frei Estevão Giuseppe Cinti- Adm. Diocesano de Itabuna

PROCISSÃO DA SENHORA DO CARMO

terça-feira, 17 de agosto de 2010

TURMAS, LOCAIS E HORÁRIO DA CATEQUESE

SÁBADO
15 às 16:00
- Pré-Eucaristia - Comunidade São Francisco - Catequistas: Maria do Carmo e Aldenides
- Eucaristia - Comunidade São Francisco - Catequistas: Claudia e Anita
- Eucaristia - Comunidade Santa Terezinha - Catequista: Marta
16 às 17:00
- Pré-Eucaristia - Comunidade Santa Terezinha - Catequista: Rita Efigênia
SEGUNDA-FEIRA
19:00 - Crisma na Comunidade Santa Terezinha - Catequista: Renilda
19:00 - Crisma na Comunidade São Sebastião - Catequistas: Verônia e Marta

PROVISÃO DE FREI DENILSON,MsS

Dom José Edson Santana Oliveira por mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica

Bispo Diocesano de Eunápolis- BA
Costa do Descobrimento

PROVISÃO

Aos que esta provisão virem, saudações, paz e benção em Nosso Senhor Jesus Cristo.
Fazemos saber, a todos quanto esta Provisão de nomeação interessar, que, atendendo as exigências e necessidades pastorais e espirituais do povo de Deus que se encontra na paróquia Nossa Senhora do Carmo- Belmonte (BA), e,considerando as qualidades e pré-requisitos em torno da pessoa do Rev. Senhor Padre Frei Denílson de Freitas da Silva, Mss, portador do RG M-8. 829.093 SSP. MG e CPF 040.148.976-05 filho de José Haroldo Ferreira da Silva e Izabel de Freitas da Silva havemos por bem nomeá-lo Administrador Paroquial, da supracitada paróquia, como de fato o fazemos, em conformidade com o Código de Direito Canônico.
Esta Provisão entra em vigor a partir da data de sua publicação revogando-se automaticamente as disposições anteriores e enquanto não mandarmos o contrário; deverá ser lida aos fiéis, transcrita no livro de Tombo da Paróquia, afixada no mural e arquivada.

Dada e passada nesta cidade episcopal de Eunápolis, sob o nosso sinal e o selo de nossas armas aos 04 de dezembro do ano de dois mil e nove do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Dom José Edson Santana Oliveira
Bispo Diocesano de Eunápolis-BA Costa do Descobrimento
Protocolo número 391- fl. 084- livro 04/12/2009
Cúria Diocesana.

CRONOGRAMA PARA A FORMAÇÃO DE MINISTROS (MECE)

14/08 Formação Litúrgica I – Geral, Tempo Comum, Quaresma, Natal e adendos, Frei José,MsS
28/08 Formação Litúrgica II – Tempo Pascal, Frei Antoniel,MsS
11/09 Introdução à Sagrada Escritura, Frei Antoniel,MsS
18/09 Introdução geral aos Sacramentos, Frei José,MsS
09/10 Laboratório Frei Denilson,MsS
23/10 Retiro
14/11 Envio/Instituição na Missa da Crisma

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Nossa Senhora do Carmo

LOCAIS E HORÁRIOS DE MISSAS

1º DOMINGO DO MÊS
10:00 - Fazenda Novo Horizonte
TODOS OS DOMINGOS:
08:00 - Igreja Matriz da Senhora do Carmo
19:00 - Igreja São Sebastião - Centro
TERÇA-FEIRA
19:00 - Igreja São Sebastião - Centro
QUARTA-FEIRA
19:00 - Igreja São Francisco de Assis
QUINTA-FEIRA
18:30 - Adoração ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia e
19:00 - Missa na Igreja Matriz
SEXTA-FEIRA
19:00 - Igreja Santa Terezinha
SÁBADO
Igreja São Sebastião, em Mogiquiçaba

Nosso Administrador Paroquial - Frei Denilson,MsS