Com
alegria e gratidão, neste dia (26) dedicado aos catequistas, queremos
parabenizá-los pela bonita e importante missão que desempenham na ação
evangelizadora da Igreja e de modo especial na Paróquia Nossa Senhora do
Rocio.
Uma mesma paixão nos une: Continuar a
missão iniciada por Ele – “Ide fazer discípulos entre todas as nações e
batizai-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a
observar tudo o que vos tenho ordenado. Eis que estou convosco todos os
dias, até o fim dos tempos” (Mt 28, 19-20).
O catequista é, antes de tudo, um
discípulo e missionário de Jesus Cristo. É alguém que foi seduzido por
ele e que se deixou seduzir. Por isso, procura viver na sua proximidade e
intimidade. Nossa catequese deve propiciar este encontro com Jesus
através da partilha da Palavra, dos momentos de oração e da vivência
fraterna. A fé, mais do que um conjunto de conhecimentos é, antes de
tudo, um encontro com o Bem-Amado. É nesta relação amorosa que os
catequizandos precisam viver.
O amor pelo Mestre leva os catequistas a
seguir a sua mensagem numa comunidade fraterna. Mesmo se a fé é uma
decisão pessoal, ela só cresce na convivência com os outros. A
experiência de uma comunidade de fé e de amor é fundamental para quem
quer ser discípula/o de Jesus. A catequese não pode ser vivida de
maneira isolada. A comunidade é fonte, lugar e meta da catequese.
O zelo apostólico do catequista o leva a
ser missionário. Não podemos guardar para nós o tesouro que recebemos.
Num mundo marcado por tanta confusão ideológica e religiosa precisamos
anunciar e testemunhar Jesus Cristo, cujo conhecimento é a plena
realização do ser humano. Faço eco das palavras do Papa Bento XVI, ao
recordar que os catequistas são colaboradores competentes dos bispos e
merecedores de confiança, e também não são simples comunicadores de
experiência de fé, mas devem ser autênticos transmissores das verdades
reveladas (cf. Discurso aos bispos do Brasil).
Mais do que nunca, a nossa catequese é
chamada a transformar a realidade na qual vivemos. “Será também
necessária uma catequese social e uma adequada formação na Doutrina
Social da Igreja” (discurso do Papa Bento XVI na abertura da Vª
Conferência). A Campanha da Fraternidade deste ano nos alertou sobre os
problemas e as possibilidades da Amazônia. A catequese não pode ficar
alheia aos problemas atuais. Pelo contrário, deve lançar as luzes da fé
sobre as angústias e as esperanças das pessoas e do mundo de hoje. A
verdadeira fé nunca se acomoda, mas vive na esperança que um outro mundo
é possível.
Parabéns a você catequista, e que Deus o mantenha firme neste ministério!
Dom Eugênio Rixen
Bispo de Goiás
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Animação Bíblico-Catequética
Bispo de Goiás
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral
para a Animação Bíblico-Catequética
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